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A música,
para ela, é o mais poderoso instrumento de evangelização
já criado pelo homem. Ou terá sido pelo próprio Deus?
O dom divino, no trabalho de Nairzinha, é registrado em letras e
músicas desde os festivais secundaristas da década de 70,
quando criou verdadeiros hinos como ‘Creio’ e ‘Não tenho nada pra
retribuir’.
Agora ela nos
brinda com a produção ‘Cantar pra Reviver’, gravado pela
WR. Quem ouve o primeiro CD de Nairzinha descobre que sua música
agrada aos mais exigentes ouvidos e sentimentos católicos, batistas
ou protestantes, capaz de unir religiões e legiões de fiéis.
"Nairzinha tem um trabalho mais aberto, ela gosta de criar possibilidades e o disco tem músicas que vai da balada, características deste seguimento, a bossa nova, marcha ranchos e até o samba reggae”, explica Wesley Rangel, produtor musical do disco, pioneiro na indústria musical baiana e um dos responsáveis por nossa pluralidade fonográfica. Segundo ele, o segmento da música evangélica cresceu muito no mercado nacional, mas a Bahia pecava muito pela falta de novas propostas. "Nós estamos fazendo um trabalho de qualidade para ser tocado nas rádios", acrescenta. Mais até que para próprio mercado fonográfico, Nairzinha encara esse momento como o de alçar novos vôos naquilo que considera um trabalho de intervenção social.